SAÚDE - Epidemias Mortais: EBOLA

O perigosíssimo vírus ebola.
Saudações companheiros!

Hoje vamos iniciar uma série de quatro posts (um a cada segunda feira de fevereiro) abordando epidemias que foram (ou são) mortais para o gênero humano. Nessa primeira matéria, vamos falar um pouco sobre o vírus ebola.

A DESCOBERTA E OS SINTOMAS 

A primeira vez que se ouviu falar no vírus foi no no de 1976, na África. Naquela época as pessoas passaram a se preocupar por causa da rápida mortalidade e da violência com que a nova doença se manifestava. É provável que a doença sempre existiu, porém, como o continente africano permanecera isolado por milênios do resto do mundo em muitas das suas áreas, o corpo humano não teve como assimilar o ebola, como o fez com vários outros vírus que, salvo raras variações, são inofensivos ao ser humano.

O ebola causa sintomas diversos e muitos distintos. Os sintomas típicos são febre intensa e constante, fraqueza, dores musculares, dores de cabeça e garganta, vômitos constantes, diarreia, disfunções hepáticas, erupções cutâneas, insuficiência renal e hemorragias interna e externa. A doença mata com uma velocidade muito grande e no ser humano não possui cura.

Mesmo as mais avançadas vacinas podem não surtir o desejado efeito contra o vírus. Isto porque existem diversos tipos de ebola. São o Ebola Zaire, Ebola Bundibugyo, o Ebola Costa do Marfim, Ebola Reston e o Ebola Sudão. Ter-se contaminado com uma delas, não significa estar imune a todas estas variedades.

Morcego, Javali e Macaco, principais agentes de transmissão do ebola.
Descobriu-se que o vírus seja provavelmente de origem animal. Passou pelo ser humano por causa dos hábitos alimentares da espécie. Os pesquisadores descobriram que o ebola é um vírus que ocorre comumente em morcegos, porém, nesses animais ele é completamente inofensivo. Provavelmente esses morcegos se alimentassem de frutas, estas, ao cair, mordidas pelos morcegos, trazem consigo partes dos vírus. Os macacos e os javalis se contaminam com o vírus ao consumir a fruta e, por conseguinte, esses animais entram na cadeia alimentar do homem. Na África, em alguns grupos humanos, é comum haver o consumo de carne de macaco (especialmente em cerimônias, onde o sangue também era consumido), e a carne do javali é extremamente apreciada até mesmo fora do continente africano.

O CONTÁGIO ENTRE HUMANOS

Vítima do Ebola na África, o continente onde mais há casos da doença.
No ser humano, o ebola se transmite pelas mesmas vias do contágio natural: todos os fluidos que vêm das pessoas contaminadas são contaminadores em potenciais: saliva, sangue e até mesmo as lágrimas dos seres humanos contaminados podem contaminar, isso justifica o arsenal pesado de controle do vírus, mesmo se reconhecendo que o contágio requer uma proximidade muito grande entre o indivíduo contaminado e a vítima, que, no entanto, pode acontecer, como acontece muito constantemente.

CONCLUSÃO

O vírus ebola é uma epidemia que volta e meia toma proporções preocupantes por ser muito mortal e desenvolve-se rapidamente. Isto acontece pela falta de informação de muitas pessoas que, mesmo correndo o risco, se alimentam de carne de caça de má procedência, contendo os vírus do ebola e, por consequência, o problema retoma a espécie humana. A única forma de proteção é evitar comer alimentos que não se conhece a procedência e, se for o caso, não visitar países onde se saiba haver casos da doença.

PARA IR ALÉM

Conheça tudo o que o governo brasileiro tem de informações sobre a contaminação e a prevenção do vírus ebola. CLIQUE AQUI.

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