"Amar é preciso!"



Quem disse isso foi o saudoso Zacarias, do ingênuo filme "O casamento dos Trapalhões". Acho que o Zacarias e sua amada foram o primeiro casal desajustado da TV e do cinema brasileiro. Curiosamente foram os últimos que a franquia conheceu, já que, pelo menos que eu tenha conhecimento, o saudoso personagem nunca mais engrenou um romance na telona. Aliás, depois deste filme, o Didi só teve infortúnios no amor.

Mas se houve uma verdade dita, foi o Zaca quem falou. Amar é preciso. Mas acho que a frase podia ser completada. Acho que ficaria melhor se ele tivesse dito "SE amar é preciso". E há muitas razões pra isso.

Quando a gente SE ama, ama melhor a quem a gente ama além da gente.

Como ama melhor, não tem mais tantas dores de cabeça e acabam as tão mal afamadas DRs. Se amando a gente compreende que as pessoas só são da gente, até quando elas querem. Porque depois, não há força no mundo que nos devolva a posse. E dói muito não SE amar, porque depois que as pessoas se vão, a gente fica sem ter o que amar.

Quando a gente SE ama, não há mal em ficar sozinho. E estar acompanhado é ainda melhor. As pessoas nos amam mais quando a gente SE ama.

Quem SE ama não é produto do meio que o forma. É antes um exclusivo e irreprodutível ser humano.

É preciso amar. SE amar acima de tudo - e só.

Silvio.

Comentários

  1. Excelente postagem...A significância do AMOR e, em especial, do amor que nos auto-envolve e move..Parabéns!

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