7 “nãos” essenciais e porque você sempre deve dizê-los



1 – Não ao sentimento de culpa. Quando algo não dá certo, mesmo você tendo tentado fazer tudo pra que acontecesse, é porque não é culpa sua. Não se justifica a sua negligência, mas a capacidade de se culpar sempre vem seguida de instintos negativos sobre você mesmo. Superar é a palavra e se naquele momento a sua capacidade de superação também está comprometida, é hora de ir pra debaixo das cobertas e esperar o tempo passar. Só o tempo conserta certos erros.

2 – Não aos espelhos. Porque muitas vezes não estamos preparados para as verdades que eles nos dizem. Nossa auto-estima é uma montanha russa. Pela manhã basta uma olhada num momento ruim e aquele dia inteiro estará perdido. Pense bem: quantas vezes  você se lembra de ter olhado o espelho e ter gostado do que viu? Nossa imagem não é o que somos, mas àquilo que parecemos ser naquele determinado momento. Compre mais álbuns e menos espelhos.

3 – Não aos que te ignoram. Sua opinião é importante, pois reflete o seu ponto de vista sobre o mundo. Quem não está disposto a te ouvir, é porque não está disposto a te ter como companhia. Diga não sempre que a omissão supere os bons momentos. Sempre que alguém te ignora, algo dentro de você morre, e esse algo é o que há de mais precioso: sua personalidade própria.

4 – Não à vergonha. Você pode – e deve – fazer aquilo que tem vontade, desde que isso não incomode nem atinja a outras pessoas de maneira grave. Use do bom senso, mas não abuse dele  Tudo o que fazemos traz em si a marca da nossa capacidade de criar, de conhecer a matéria e transformá-la. Somos pequenos deuses. Parar de fazer algo só porque as pessoas ao seu redor podem achar pouco convencional, nojento ou engraçado é uma ótima maneira de anular a si próprio.

5 – Não aos seus pais quando eles confundem proteção com possessão. Você deve aventurar-se,  viver sua vida como se ela realmente estivesse acabando mais rápido do que requer o ciclo natural. Nossos pais se vão um dia, então, suas lições preciosas precisam ser postas à prova em  tempo hábil ainda de serem reformuladas. Nossos pais são de uma época diferente das nossas, suas contribuições podem ter perdido a atualidade e caído do crivo do tempo, podemos aprender e ensinar a eles, desde que os limites entre o que nós somos e o que seremos para eles estejam bem claros.

6 – Não ao medo de não agradar as pessoas. Primeiro porque você não tem esse dom nem essa obrigação. Segundo porque não importa o quanto você tente. As pessoas nunca se satisfazem. Tente antes agradar a si próprio, tornar-se mais próximo de sua personalidade principal e essência, que alguns chamam Alma. Somente com o desejo livre é que a nossa alma pode manifestar-se plenamente.

7 – Não aos que ficam para trás. Se você mudou de casa, bairro, cidade, país ou amizade recentemente sabe que valorizar o passado, ou desenterrá-lo todo dia só apressa o ritmo com que as novas coisas deixam de chegar para nós. Esqueça os velhos inimigos, os  problemas primeiros e tente escrever a sua história de uma vez por todas sem interferências de entes que já não são mais aquilo que você planejou para sua vida. As pessoas mudam e você também. Anormal é não aceitar esse fato.

Silvio.
silvio.superboy@gmail.com

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