Do meu medo de mim mesmo



Andando na rua e um projétil na velocidade do pensamento me atinge no peito. uma dor instantaneamente me atinge e queima a região torácica. Não demora e o calor atinge a região da nuca e em pouco tempo, cego, me desoriento até que perco completamente o centro das minhas ações. Passo então nesse estágio a ser completamente cgo, emocional. Minha arma humana atira em todos os lados e o meu esfoço torna-se cada dia mais vazio, sem nexo, até que, finalmente, o sono me atinge, durmo e atraso cada vez mais a vida.

Acordo de sonhos agitados. Nesse estágio, qualquer âncora é necessária, me dedico a estudar, ver na TV um filme legal, algo que me mantenha entorpecido. Nesse momento, nem toda a auto ajuda do mundo resolve. Há coisas na nossa vida que só a gente resolve. Quando atingido por um turbilhão desses, em que você começa a duvidar de todo mundo, o melhor mesmo é ficar só, sem preocupações nem intervenções desnecessárias, haja vista que o momento requer de você mais da sua capacidade de raciocínio.

Eu comecei esse post descrevendo os "sintomas" deste momento, porque, lendo sobre o assunto depressão, muitos autores afirmam que a depressão envolve um bocado de sentimentos (introversão, medo, angústia...) que refletem uma série de sintomas físicos - ansiedade, tremores, suores, "tiques" nervosos - que acabam evoluindo para um quadro clinico mais sério.

Esse post não teve a intenção de ser denso, ou bonito, mas a nobre intenção de se informar. Quando sentir esse "medo" de você mesmo, quando cair nessa armadilha sentimental, se prepare mentalmente pra superar esse momento que é passageiro, afinal, a vida espera muito mais de você!

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